quinta-feira, 21 de julho de 2011

As linhas de Nazca



Tudo começou em 1.927 quando um famoso arqueólogo chamado Mejia Xespe, foi informado sobre a presença de uns misteriosos hieróglifos ou linhas traçadas sobre o solo da costa Peruana. Apesar de considerar o tema interessante, não dedicou lhe maior atenção.
Nesse mesmo ano chegou ao Peru outro pesquisador, o americano Paul Kosok, que ficou extasiado com estas expressões pre-colombianas, quando num de seus primeiros percursos pelo sul do país, pôde observar extensas linhas multiformes em ambos lados das estradas próximas as montanhas. Kosok ficou assombrado quando notou que determinado conjunto daqueles traços tinham a forma inconfundível de um pássaro em pleno vôo. Na época, o arqueólogo considerou ser aquele o maior Livro de Astronomia do Mundo. 
Estas misteriosas linhas, estendem-se num perímetro de 50 quilômetros de comprimento por 15 quilômetros de largura cruzando as cidade de Palpa, Ingeni, Nasca e Socos, precisamente entre os quilômetros 419 e 465 da Rodovia Panamericana. O solo daquela região, um dos mais secos e desérticos do mundo, é de cor marrom, mas sob esta primeira camada esconde-se outra de cor amarelada, assim ao caminhar por ali provoca uma estranha e duradoura pegada que não deixa de ser misteriosamente inquietante.
Em 1946, Kosok regressou a seu país e sugeriu à sua assistente, a alemã Maria Reiche, que continuasse a estudar aquelesdesenhos que ele tinha começado a decifrar.


Maria dedicou sua vida a isso, e segundo ela somam mais de trinta os geóglifos até hoje encontrados nas planícies de Nasca: Animais marinhos e terrestres, figuras geométricas e humanas. As imagens de maior tamanho são um pássaro de quase 300m, um lagarto de 180m, um pelicano de 135m, um cóndor de 135m, um macaco de 135m e uma aranha de 42 metros. A maioria destas imagens só podem ser percebidas em um sobrevoo na área para apreciá-las em seu conjunto.


Entre os desenhos dos animais que se percebem em Nasca surpreendem: uma baleia, um cachorro com patas e cauda longas, duas lhamas, diversas aves como uma garça, um pelicano, uma gaivota, um colibri e um papagaio. Na categoria dos répteis, um lagarto, que foi cortado na contrução da Panamericana, uma iguana e uma serpente. Outras imponentes figuras são a do macaco, a aranha e o caracol, entre outros.


As conjecturas sobre as linhas são milhares, muitas relacionadas a antropologia e história, outras margeando a ficção como a do controverso escritor Suiço Erich von Däniken, que no seu livro "Eram os Deuses Astronautas", afirma que estas linhas são sinais e pistas de aterrissagem para naves extra-terrestres. A única coisa que pode ser afirmada de verdade é que estas misteriosas linhas foram feitas muitos séculos antes do surgimento do Império Inca.
As polêmicas teorias de Von Däniken, deram origem a outras já que alguns estudiosos do tema crêem ver a figura de um homem voando, iniciando aqui o ciclo de elucubracões sobre os astronautas.


Já Maria Reiche, define as linhas como um estranho depoimento e legado das antigas culturas peruanas:


- "As linhas das planícies de Nasca são nada menos que uma história documentária da ciência e dos homens de ciência do Peru pre-hispânico. Nela encontra-se registrada uma tradição científica de onde os antigos peruanos desenvolveram um abecedário para anotar os mais importantes acontecimentos astronômicos dos seus dias e as planícies de Nasca são as páginas de um livro escrito com este estranho alfabeto. Elas são o depoimento gráfico da forma como aqueles seres superiores dominaram a relação entre os fenômenos celestes e nosso planeta."


O que se se sabe é que os antigos Nascas realizavam estranhas e enigmáticas cerimônias mago-religiosas em diversas épocas do ano. Também é crido que estes povos conseguiram uma maestria em estabelecer a relação cósmica entre os fenômenos celestes e o planeta terra.

Leia mais em: As linhas de Nazca - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=880#ixzz1Smhid85l

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